terça-feira, 3 de março de 2009
VAI UM QUEIJINHO DA SERRA A LÁ KOSHER?
Corria o ano de 1962, quando o mundo foi brindado por mais uma farsa inexplicável. Uma façanha do outro mundo, ali onde Atlantis se afundou, e barcos e aviões civis, e "também militares" norte americanos se aventuraram mar dentro, para perder para sempre o norte,e não mais o encontrarem. Aí nasceu uma das maiores crises de sempre que o mundo moderno conheceu. Esse bicho papão com longos tentáculos como barba, foi a crise dos mísseis de Cuba. Foi em plena guerra fria que os soviéticos entraram por Cuba, por entre coqueiros e plantações de cana-de-açúcar. E as praias em vez de turistas, receberam alguns mísseis nucleares, cortesia do lunático Nikita Kruschev em represália à oferta semelhante da pop star J. F. Kennedy a uma Turquia emparedada, entre o Pacto de Varsóvia e o santo petróleo do islão.
Dessa crise nasceu o famoso embargo dos Estados Unidos a Cuba ou o bloqueio como por aqui ficou conhecido. Era um bloqueio comercial e económico do qual poucas elações podemos tirar. Ou seja, deveria esse bloqueio servir de exemplo para que modernas nações, se portassem bem e abandonassem os seus crimes de guerra?
Pois os israelitas pouco aprenderam com isso e lá vão lançado umas bombas sobre Gaza, e munidas com fósforo branco, sobre indefesos palestinianos. Apesar de tal substância ser proibida pela convenção de Genebra.
Longe de mim propor um bloqueio à jovem nação israelita, porque não brindá-la mesmo com algo?
E foi isso, que uma pequena aldeia portuguesa fez. Peraboa, pequena aldeia perdida no conselho da Covilhã, "mas encontrada pelos media israelitas, e agora também pelo os media portugueses"... E porquê esta súbita descoberta? Porque voltaram, "500 anos depois de D. Manuel I ter expulso os judeus de Portugal", a fazer o queijo da serra sobre as regras do ritual de purificação judaico kosher para que os israelitas o possam consumir nas pausas, das duras pedras lançadas da intifada!?
Proponho mesmo, "daqui do meu humilde canto", que fabriquemos também um espumante da Bairrada sobre o ritual kosher. E lá nos desloquemos para brindar com eles, sobre escombros de Gaza, entre o sorriso das crianças que brincam entre ruínas e excrementos de pão e agua...
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