Exm. sr primeiro-ministro, estas linhas que aqui escrevo no meu humilde diário são vos dirigidas com as melhores das intenções e sem qualquer atitude provocatória que tanto abonam na selvajaria dos blogues portugueses que o perseguem, mas a coisa pode mudar se aproveitarmos o enlace do novo acordo ortográfico português, eu propunha aqui do meu simplório espaço a elevação do dialecto sadino à primeira divisão ou até mesmo à liderança da língua oficial portuguesa, e porque não?
Veja o senhor a segunda língua oficial portuguesa, o mirandês. São muitos inhos e ninguém gosta de enrolar a língua a falar, eu até tenho uns amigos que enrolam bem, mas são outras coisas que eu mais tarde lhe posso relatar, talvez até já noutro dialecto aonde o sr já com um espírito galhofeiro se regalaria com algumas chalaças dos meus amigos do 2 b...
voltando ao mirandês e a todos os inhos, metíamos esse dialecto num saco e eles que fossem levar no respectivo ...inho com essa fonética que lhes faz parecer uns atrasados mentais.
Imagine como seria bom e devertido um debate na assembleia da republica no lindo e fluente dalecto sadino, por exemplo quando o sr Santana disse que o sr preferia outros colos, diria antes:
-Sóce, metes agua pa popa!
Ao que o sr podia responder:
-És um ganda vase d`merda!
Todo o país iria entender e seguir com atenção a politica portuguesa, e o sr teria muito mais atenção quando tivesse que resumir a sua governação a:
-Tou arrepêso da mérrda que fiz, s`calharr o melhorr éi embarrcarr pa fugirr à barracáda qué este pei ese. Arrmei uma caldêrrada tã grrande nesta merrda de paíís k`na há filho duma puta k`na enzole c`migo. Se o gasoil na tvesse tã carro atestav o deposet e dava corrda à barrquina e fete chôco ia larrgarr ferrade pa oute lade...